sábado, 12 de dezembro de 2009

O nómada, que procura..




Há momentos em que o vento nos soa como o choro de uma criança...


A chuva como lagrimas interiores...


O sól como restea de esperança...


E o trovao... ah esse... sao palavras duras que nos espetam e magoam naquilo que nenhum olho humano pode ver...


... Tudo isto se mistura e condiciona... enquanto vou caminhando rua abaixo... deserta e escura... sozinha...


E questiono ao vazio, porque nao sou feliz, como todos aqueles que vejo?


Há algum segredo para obter a chave do carinho, da compreensao...?


Serei eu filha das trevas?


...


Caminho... lentamente...


a chuva intensifica....


Anoitece... mas nao! ... nao vou mais para casa.. aquele lugar frio, que me congela, que me deixa num sufoco permanente...


Eu agora sou nomada!...


...e vou viajar de terra em terra, até encontrar a chave da felicidade, para que, abra a porta do meu ser, e me acolha.








Autobiografico.


Da autoria de Gaby N'.


Rosa orvalhada.


Sobre a minha lápide, nasceu uma rosa...

E brilha ela, reluzindo e sorrindo no meio da minha triteza...

Oh alma desventurada de espirito rasgado... quanta lagrimas de orvalho brilham nas tuas ténues pétalas...

E Essas lágrimas nunca secam...

Se nao fosse tao pessada esta lapide, este fardo sobre o meu corpo, secarte-ia essas lagrimas que te percorrem, óh flor viçosa!

...

Nao consigo alcançar-te, mas pelo menos tu serás a restea da minha vida ja a extinguir-se, e ao menos tu, frágil e bela, ficarás para a posteridade e secarás as gotas de orvalho daqueles que choram.



Autobiografico.

Da minha autoria : Gaby N'.